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Vendas para Carnaval são voltadas para os abadás
Em Pelotas, data traz movimento menor às lojas de tecidos e adereços
Foto: Volmer Perez - DP - Adereços são muito procurados nesta época
Com datas esparsas, o Carnaval em Pelotas traz movimento menor às lojas de tecidos e adereços. As primeiras compras - e também as principais - são para a customização de abadás, explica o lojista Renato Yuk, com 35 anos de experiência com as vendas deste tipo de materiais. Nos últimos cinco anos, avalia que caiu 50% a procuram por estes produtos.
O grande nicho de mercado de anos anteriores eram as fantasias das rainhas de escolas de samba e das tituladas dos clubes sociais, em que as plumas representavam 70% das vendas. Lembra Yuk da beleza dos esplendores que faziam parte de cada uma destas fantasias. Hoje, o menor uso das plumas também está atrelado às questões ligadas às causas animais.
A mudança que houve nos últimos anos, parte dela em razão da pandemia da Covid-19, não fez, porém, que a compra de adereços deixasse de ocorrer. A estudante Victoria de Oliveira, moradora no Fragata, comprava adereços, na tarde de quinta-feira, para customizar o abadá que usará no bloco Ziriguidum, no dia 9, em São Lourenço do Sul, do qual participa todos os anos.
Para as cidades da região, que sempre vieram buscar na loja os materiais para suas escolas de samba e blocos, as vendas também mudaram. Agora são feitas, para a grande maioria, online. Para atender ao público dos carnavalescos, Yuk oferece a presença de dois estilistas: Robespierre e Flávio Millech, conhecedores do Carnaval pelotense.
Paetês e tecidos com brilhos são a “cereja do bolo”, lembra o lojista, que aponta preços a partir de R$ 14,50 pelo metro. As lantejoulas custam R$ 1,95 o metro e o strass, R$ 14,50. Sobre a procedência, Yuk diz, com veemência: “É tudo importado”.
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